O Brasil sempre expõe índices vergonhosos em relação aos dados estatísticos sobre a iducação pública.
(Sempre a nossa iducação pública. A iducação privada vai muito bem, obrigado! Níveis de primeiro mundo! Mas isso já é outro assunto...).
Em nossa nação sempre são assustadores os níveis de evasão iscolar: repetência, aprendizado, rendimento iscolar, competência, anãofabetismo... Dos nossos jovens e adultos.
O mais incrível é que o nosso tesouro público gasta anualmente alguns bilhões de dólares para sustentar um verdadeiro exército de profissionais no ambiente escolar; inúmeros “especialistas” em iducação instalados em cada iscola...
Os nossos istudantes estão sob a responsabilidade direta de professores; professores substitutos; inspetores; orientadores; vice-diretores; supervisores...
E o nosso istudante sempre... “fracassa”? o que está sempre errado? Será que os nossos istudantes não passam de um bando de retardados mentais incapazes de aprender o ensino básico?
E, se o nosso povo, de repente, num passe de mágica, alcançasse níveis altos de excelência em iducação?
Ótimos índices de aprendizagem em ciências, humanidades, exatas, artes... Além de ótimas saúdes físicas, mentais, espirituais...
Quais seriam as consequências disso? Um povo culto, livre e dono dos próprios pensamentos e ações soberanas; criativo e independente? Saudável?
Até hoje, pessoas como Paulo Freire e Augusto Boal são considerados como subversivos e perigosos. Eles desenvolveram conceitos libertadores com alta carga afetiva de “empoderamento pessoal”!
Sementes de um despertar pleno de auto consciência e autonomia.
Você ser dono de si mesmo é proibido! São proibidos livros como “A pedagogia do oprimido” ou “O teatro do oprimido”.
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O grande equívoco é acreditar que a iducação é um “direito” que o Estado ou os “poderosos” dão de graça ao povo. (“Eles são tão bonzinhos...”).
A iducação, antes de ser um “direito” que cai do céu, é um potencial que todo ser humano possui de aprimorar suas habilidades, dons e competências.
Muitas vezes, a iducação é um potencial perdido, que nós jogamos fora, no lixo.
Um potencial precioso e raro que sentimos prazer em desprezar; nós perdemos os nossos potenciais por preguiça e desleixo... Em relação a nós mesmos.
É natural! Não se culpe! Respire fundo... E seja sincero: todos nós temos um certo nível de autoabandono e procrastinação... Quantos relaxos... Descasos...
Quantos potenciais nós temos e não desenvolvemos? Quantos potenciais nós jogamos fora? Envelhecemos na ignorância e pequenez?
Poderíamos aprender outro(s) idioma (s); aprender a tocar violão; dançar, cantar, aprender o básico sobre psicologia, antropologia, física quântica, sociologia, política; karatê, cosmologia...
O que te impede a voltar aprender assuntos novos e saborosos todos os dias? Seja sincero com você mesmo!
Seria a preguiça, o autoabandono, a depressão, a tristeza?
Você se sente inferior? Você se sente velho demais ou burro demais para aprender de novo? De verdade: você está se sentindo bem, assim, como que perdido no “espaço-tempo”?
Lá atrás, perdemos o prazer do aprendizado livre. O aprender enquanto uma aventura deliciosa. Gozo doido...
“O saber é poder!”
As classes dominantes há muitos séculos já sabem disso! Elas sempre vão bolar todas as estratégias e armadilhas possíveis para que o caminho do “saber” para a massa do povo em geral, se torne sempre muito desagradável e sofrível.
Quanto mais ignorante um povo é, melhor para ser explorado.
Um povo animalizado e reduzido à condição de “mais-valia” gera muitos lucros e paz aos exploradores.
Para nos libertarmos dessa condição de “sub-vivência pré animal”, é necessário muito esforço e disciplina.
Quem sabe assim conquistaremos uma utopia esquecida lá no fundo do “inconsciente coletivo”
O paraíso é aqui! O inferno só existe na tua cabeça!
The Fim.
*Participante do curso "Comunicando a Rua"