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Invisibilidade e discriminação

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Alunos do curso Comunicando a Rua contam um pouco sobre invisibilidade e discriminação com Pop Rua.
Sidnei
Não somos super-heróis, mas somos invisíveis!
     Todos os dias vemos e convivemos com situações em que nem sempre damos o devido valor. Por exemplo, vemos um acidente e damos a nossa versão sobre o que aconteceu ou do que presenciamos, só que nem tudo que vemos ou deduzimos possa de fato fazer parte dos fatos, por isso temos que nos conscientizar sobre as consequências do nosso cotidiano.
     Sou morador da Praça Dom Otone. Lá vivo e convivo com pessoas que todos os dias me veem e me conhecem. Só que, ao passar dos dias, presencio vários momentos em que as mesmas pessoas que me veem como vagabundo, são as mesmas pessoas que também não dão a oportunidade de extrair de nós o que sentimos ou o que pensamos...
José Pereira da Silva
O primeiro passo
     Para um retorno à sociedade, o primeiro passo é não dar o primeiro passo. Quer dizer, nunca ter participação nenhuma com entorpecentes e, caso isso acontecer, a pessoa deve buscar o seu próprio talento, confiar no seu outro domínio, utilizar de todos os recursos: internação, mudar de ambiente, evitar companhias etc. Se caso não tiver retorno, busque uma internação, por exemplo, numa colônia agrícola como último recurso, já que não é nada fácil.
Sô Zé
Discriminação
     De setembro até hoje, agora, sofri discriminação, só que essa discriminação veio de todos os lado, até mesmo de pessoas que estão na mesma situação que eu me encontro, na rua e nos abrigos.
     Sofri discriminação na Faculdade Paulus, no início na Rede Rua, só que em vez de não voltar mais eu fiz o contrário, insisti.
     Não sabia o que passava na cabeça daquelas pessoas. Aí eu fui além. Hoje estou numa escola das 19h às 21h desde o dia 09/02/2017. Passei pela mesma situação. Hoje, agora, vai o meu conselho: não se deixe levar, não se desespere, vai o meu conselho.
     Tenha jogo de cintura. Seja paciente. Sô Zé.
*Alunos do curso Comunicando a Rua

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